"De Mãos Dadas com a Cidadania" encerra semestre em Niterói

Projeto é uma parceria entre o MPT e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho

Encenação teatral, dança, música, palestras, cartazes e apresentações variadas marcaram nesta quinta-feira (5), em Niterói (RJ), a cerimônia de encerramento das atividades semestrais do projeto “De Mãos Dadas com a Cidadania”, parceria entre a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

A solenidade aconteceu no Colégio Estadual Aureliano Leal, com a participação de alunos, funcionários e professores de oito escolas da cidade, todas integrantes da rede de ensino do governo do Estado do Rio de Janeiro. A diretora-adjunta de Aposentados e Pensionistas da AMATRA1, Benimar Medeiros, conta que o “De Mãos Dadas com a Cidadania” é resultado da união dos programas “Trabalho, Justiça e Cidadania”, da Anamatra, e “Ministério Público do Trabalho na Escola”, do MPT. Ela é também coordenadora do “Trabalho, Justiça e Cidadania” no Estado do Rio.

“O ‘De Mãos Dadas com a Cidadania’ é um programa nacional criado pela Anamatra com o objetivo de aproximar o juiz da sociedade e ensinar noções básicas de Direito aos jovens, de maneira lúdica”, explicou a dirigente da Amatra 1, presente à cerimônia.

De acordo com Benimar Medeiros, como parte do “De Mãos Dadas com a Cidadania”, foi elaborada uma cartilha em forma de gibi, com personagens. A cartilha foi distribuída a alunos de escolas da rede estadual. Nesta sexta-feira (6) haverá a cerimônia de encerramento semestral do projeto nos colégios estaduais de Petrópolis (município na Região Serrana Fluminense). “Todo o Direito é explicado de modo simples, com linguagem acessível aos jovens”, acrescentou ela, a respeito do gibi.

Também esteve no Colégio Aurelino Leal o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Fábio Goulart Villela. Ele enalteceu o “De Mãos Dadas com a Cidadania”.
“O projeto é fundamental porque, além do caráter educativo, forma cidadãos. Nossa ideia é trabalhar na formação desses jovens, para que façam parte de uma geração de indivíduos esclarecidos”, esclareceu Villela.

As apresentações emocionaram as cerca de 50 pessoas que lotaram o auditório da escola. Um dos destaques foi Matheus Serafim, de 18 anos, aluno da Escola Estadual José Bonifácio. Ele desenhou em cartolina a imagem de um patrão que manipula seus empregados como se fossem marionetes. “Fico muito alegre em participar do projeto”, disse Serafim.

Fonte: Amatra 1

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