Multa por descumprimento de TAC é revertida para projeto de saúde mental para refugiados e solicitantes de refúgio

Iniciativa promoveu aulas de yoga em espaços públicos da capital

A Cáritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro recebeu verba destinada pelo Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) para financiar o projeto “Yoga como Cuidado em Saúde Mental para Refugiados(as) e Solicitantes de Refugio". Segundo a procuradora do Trabalho Luciene Rezende Vasconcelos, responsável pela condução do Inquérito Civil, o valor de R$15.706,90 proveniente de multa por descumprimento de termo de ajuste de conduta (TAC) paga pelo Restaurante e Bar Melfer Ltda, foi repassado à Cáritas em parcelas mensais, de setembro de 2017 a junho de 2018.

Com a destinação do MPT-RJ, a Cáritas pode custear o transporte para que os participantes se deslocassem até o bairro do Maracanã, local onde as aulas foram realizadas, em um espaço cedido pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

PARES Cáritas/Luciana Queiroz
PARES Cáritas/Luciana Queiroz

Promovido de março de 2017 a novembro de 2019, quando foi encerrado, o projeto realizou 40 aulas, uma aula por semana, com a participação de aproximadamente 150 pessoas, média de 20 pessoas por aula, de mais de 15 nacionalidades diferentes. A professora Ana Olivia Figueiredo Mesquita de Souza, foi a responsável pela realização das aulas de forma voluntária, recebendo apenas um apoio financeiro simbólico para cobrir despesas básicas com deslocamento e alimentação.

PARES Cáritas/Luciana Queiroz
PARES Cáritas/Luciana Queiroz

Além disso, as aulas foram acompanhadas pela psicóloga da equipe PARES, responsável por elaborar relatórios, estabelecer parcerias e produzir conhecimento sobre a relação entre yoga e saúde mental. Todas as aulas contaram com apoio de recreadores voluntários para acompanhar as crianças enquanto os responsáveis participavam da atividade.

Ao longo das aulas, foram observadas mudanças em seus participantes, como: maior compreensão sobre o que é yoga; maior concentração nas aulas; maior colaboração entre os participantes e fortalecimento do vínculo dos participantes com a professora. Como parte da estratégia de fomentar a inserção dos refugiados em diferentes espaços da cidade, as aulas também ocorreram em outros locais, como na praia de Copacabana. 

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