Coordinfância Regional se reúne com jovem aprendiz do MPT-RJ
Projeto ajuda a qualificar e inserir jovens no dia a dia do mercado de trabalho
Na última quinta-feira (8), as procuradoras do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) e integrantes regionais da Coordenadoria de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Coordinfância), Dulce Martini Torzecki e Danielle Cramer, receberam a jovem aprendiz Marysol Conceição Gonçalves Archipowich. O encontro, conduzido de forma descontraída, serviu para celebrar o projeto que ajuda a qualificar e inserir jovens no dia a dia do mercado de trabalho.
Terceira aprendiz com passagem pelo MPT-RJ, Marysol Archipowich realiza um curso de capacitação, com foco em ocupações administrativas, pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), entidade formadora cadastrada para realizar cursos de aprendizagem para adolescentes e jovens. A aprendiz chegou ao MPT-RJ em meados de 2021 e, desde então, aplica na prática o conhecimento que adquire em seu curso, ajudando com processos administrativos e auxiliando com questões técnicas do sistema.
Como forma de assegurar o ingresso protegido de adolescentes ao mercado de trabalho, garantindo seu direito constitucional à profissionalização, a Lei 10.097/2000, ou Lei de Aprendizagem, prevê mecanismos de proteção do trabalho, garantia de formação técnico-profissional, carga horária reduzida e idades mínima e máxima como alguns dos requisitos que precisam ser cumpridos pelas empresas contratantes. Também estipula que empresas privadas de médio e grande porte devem reservar uma cota entre 5% a 15% de sua mão de obra para essa categoria.
Mesmo sem a obrigação de admitir aprendizes, o Ministério Público do Trabalho (MPT), com base na Resolução n° 218 (de 27 de outubro de 2020) oficiada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que dispõe sobre a contratação de aprendizes no âmbito do Ministério Público da União e dos Estados, vem investindo cada vez mais na contratação dessa categoria em suas unidades. “Essa Resolução tem uma importância fundamental para divulgação da temática em todo o Ministério Público, proporcionando oportunidades de inserção e de aprendizado”, comentou a procuradora Danielle, representante regional substituta da Coordinfância.
Motivada pela experiência, a aprendiz Marysol pretende entrar para o ensino superior, focando no Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM). Além disso, conversou sobre a importância de sua experiência até aqui, citando a rede de profissionais que a cercam. "É um aprendizado para minha vida profissional e pessoal. Conheci muitas pessoas que me fizeram pensar no que quero ser. Essa inserção é muito importante pois ajuda no aprendizado e auxilia na formação profissional do adolescente em si, pois muitos não sabem qual caminho querem seguir".
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