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MPT cria abaixo-assinado pela não aprovação do PLS 432/2013

O Plenário do Senado pode aprovar, nesta terça-feira (15/12), O PROJETO DE LEI DO SENADO nº 432, de 2013, que RESTRINGE O CONCEITO de TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO e, consequentemente, a possibilidade de responsabilização dos empregadores que praticam essa espécie de exploração. Para evitar esse retrocesso, a PGT criou um abaixo-assinado pela não aprovação do projeto, que será enviado aos senadores.

O documento pode se acessado pelo link http://goo.gl/yhnZNU.

O Brasil é referência mundial no combate ao trabalho escravo contemporâneo, cujo conceito está no art. 149 do Código Penal, abrangendo as hipóteses de trabalho forçado, servidão por dívida, jornada exaustiva e condições degradantes.

O PLS 432 altera este artigo, excluindo as condições degradantes de trabalho (incompatíveis com a dignidade humana, caracterizadas pela violação de direitos fundamentais ou que coloquem em risco a saúde e a vida do trabalhador) e a jornada exaustiva (casos em que o trabalhador é submetido a esforço excessivo, acarretando danos à sua saúde ou risco de morte) como elementos definidores de trabalho análogo ao de escravo.

Em outras palavras, somente nos casos de trabalho forçado e servidão por dívida é que o empregador poderá ser responsabilizado pela violação. Daremos muitos passos atrás se este projeto de lei for aprovado!

Se você é a favor da ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO e não quer que o PROJETO DE LEI DO SENADO nº 432 seja aprovado, assine o documento.

Ascom MPT-RJ
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Tags: combate ao trabalho escravo, trabalho escravo

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