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Servidores do MPT-RJ pedem reajuste de salários em paralisação nacional

A procuradora-chefe do MPT-RJ, Teresa Basteiro, considera movimento legítimo, visto que servidores estão há nove anos sem aumento

Os servidores do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) aderiram à paralisação nacional, por tempo indeterminado, em busca de reajuste salarial para a categoria, além da valorização da carreira. A mobilização teve início nesta quinta-feira (5/2) e envolve os servidores ligados ao Ministério Público da União (MPU) de todo o país.

A procuradora-chefe do MPT-RJ, Teresa Basteiro, recebeu a Comissão de Greve da regional, nesta quinta-feira (5/2), para discutir os parâmetros mínimos no intuito de garantir o atendimento ao público. “Precisamos nos organizar para assegurar uma prestação mínima de serviço à sociedade”, destacou. A Comissão concordou em manter pelo menos um servidor em cada departamento, para garantir o funcionamento estabelecido em legislação.

Pela Lei 7.783/1989, que regulamenta o direito de greve, é necessário que pelo menos 30% do serviço seja mantido. No MPT-RJ trabalham atualmente 278 servidores, incluindo requisitados e comissionados sem vínculo. Na ocasião, a procuradora-chefe manifestou apoio às reivindicações. “A greve é legítima, pois os servidores estão há muitos anos sem aumento. Espero que tenham êxito, pois esse reajuste já passou da hora”, declarou. No MPT-RJ trabalham atualmente 278 servidores, incluindo requisitados e comissionados sem vínculo.

O movimento foi convocado pelo Sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público (Sinasempu). Os servidores pedem a incorporação dos 13,23% na remuneração, assim como inclusão no Projeto de Lei Orçamentária Anual 2015 - ainda pendente de aprovação pelo Congresso - de recursos orçamentários para o reajuste da categoria. O sindicato reivindica a aprovação do Projeto de Lei 7.919/2014, que trata da reposição salarial de técnicos e analistas do órgão.

O Sinasempu tenta agendar audiência com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para levar as reivindicações da categoria. Na quinta-feira (12/2), haverá nova assembleia da categoria no MPT-RJ, para definir os resultados da mobilização e os próximos passos do movimento.

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Tags: greve servidores do MPU

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