MPT-RJ e IPPES promovem o 1º Encontro sobre saúde mental e autocuidado na segurança pública

Durante o evento foi lançado o programa “SegurançaQPrevine”

 

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), em parceria com o Instituto de Pesquisa Prevenção e Estudos em Suicídios (IPPES), promoveu na última terça-feira (28/02), o 1º Encontro sobre saúde mental e autocuidado na segurança pública. A atividade foi realizada no auditório da Cidade da Polícia (Cidpol), na Avenida Dom Helder Câmara, em Maria da Graça.

Durante o evento, foi lançado o programa “SegurançaQPrevine” que tem como objetivo conscientizar e alertar os profissionais de segurança pública do estado do Rio de Janeiro sobre a importância da saúde mental. O número de suicídios de policiais civis e militares no Brasil cresceu 55% de 2020 para 2021, com 101 vítimas, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. No Rio de Janeiro, o aumento foi de 150% entre 2019 e 2021, de seis para 15 casos.

O "Segurança QPrevine" atua em três eixos: pesquisa e diagnóstico; construção de boletins baseados em levantamento de dados (com notificação de suicídios, tentativas de suicídio e homicídios seguidos de suicídios); treinamento, formação e apoio psicoterapêutico aos profissionais. As ações desenvolvidas são oficinas de autocuidado e da gestão humana para gestores, agentes internos e operacionais, destacando a importância da saúde mental na segurança pública, além do curso de formação de multiplicadores de prevenção ao suicidio. O objetivo final é que as instituições promovam ações próprias de prevenção ao suicidio. 

O MPT-RJ foi representado no evento pelo vice-procurador-chefe, Fabio Goulart Villela, que foi um dos palestrantes da ocasião, e pelas procuradoras do Trabalho Cynthia Lopes e Samira Torres Shaat. Responsáveis pelos acordos de cooperação técnica que viabilizaram o Encontro, as procuradoras foram amplamente reconhecidas e citadas pela iniciativa.

“Organismos internacionais, inclusive a ONU, determinam a necessidade de preservação e promoção do chamado “Trabalho Decente”, independente do tipo de trabalho em questão. Os policiais são trabalhadores que merecem um olhar cuidadoso não só dos órgãos gestores, mas também do próprio Estado e da própria sociedade. Isso é muito importante porque são trabalhadores que se deparam de forma cotidiana com situações de risco, com mazelas e isso afeta não só o policial, como também a sua própria família e de forma mediata a sociedade, na condição de tomadora dos serviços.", destacou o vice procurador-chefe, Fabio Villela.

Também estiveram presentes representantes de outras instituições parceiras, como: o Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE); a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP); a Policlínica da Polícia Civil José da Costa Moreira (PPCJCM); o Hospital São Francisco da Providência de Deus; e a Pontifícia Universidade Católica (PUC).

Todo o evento foi transmitido no canal do MPT-RJ no Youtube, acesse aqui para assisti-lo na íntegra.

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