Grupo de Pronta Intervenção da PF propõe parceria ao MPT-RJ
Unidade que atua em operações de risco apresentou suas atividades aos procuradores e manifestou interesse em estreitar relação institucional
O coordenador do Grupo de Pronta Intervenção (GPI/RJ) da Polícia Federal, Bruno Delgado, e o subcoordenador, agente Felipe Uchoa, apresentaram, nesta quarta-feira (14/4) os trabalhos da unidade para os procuradores do MPT-RJ. O objetivo é fortalecer a parceria entre as duas instituições, para atuações conjuntas em fiscalizações, no combate ao trabalho escravo e a irregularidades trabalhistas.
Criado em 2009, o GPI/RJ atua em missões de risco diferenciado, que justifiquem o emprego de equipe com técnicas ou armamentos específicos, como combate ao crime organizado, tráfico de drogas, quadrilhas de assalto à banco, além de outras missões de risco que demandem a utilização de policiamento especializado. “A ideia é fortalecer a parceria dentro das atribuições das nossas instituições e, eventualmente, também contribuir com a destinação de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) ou indenizações por danos morais coletivos”, afirmou o procurador-chefe, Fabio Villela.
O grupo conta hoje com um efetivo de 16 policiais, que para ingressar no GPI precisam passar por um rígido processo de capacitação e seleção pela Corregedoria e Setor de Inteligência da PF. Para garantir a efetividade e segurança das operações, o grupo necessita de equipamentos especiais como óculos de visão noturna, drones e veículos blindados. “São equipamentos que oferecem vantagem tática, os quais muitas vezes não conseguimos adquirir por restrições orçamentárias”, afirmou o delegado.
Desde que foi criado em 2009, o GPI já atuou em mais de 200 operações de risco, incluindo ações de combate ao tráfico e segurança na Copa do Mundo. Este ano atuará em parceria com outras unidades nas Olimpíadas de forma a prevenir e combater eventuais casos de atentado terrorista. De acordo com Delgado, os procuradores podem solicitar apoio ao grupo sempre que entenderem haver risco em operações do MPT. “Avaliamos qual o tipo de risco, para encaminhar à unidade responsável da PF, e inclusive se, naquele determinado local não é recomendável a ida da autoridade, mas apenas da polícia, por questões de segurança”, explicou.
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