Alunas de escolas em Itaboraí e Nova Friburgo estão entre os finalistas do Prêmio MPT na Escola 2023

Ordem de classificação final dos primeiros, segundos e terceiros lugares em cada categoria só será revelada durante a solenidade de premiação, em dezembro

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nesta segunda-feira (9) os trabalhos vencedores da etapa nacional do Prêmio MPT na Escola 2023 – “A Escola no Combate ao Trabalho Infantil”. O objetivo da iniciativa é estimular a participação de crianças e adolescentes nas ações de mobilização, conscientização e prevenção do trabalho infantil e de promoção e defesa de direitos de crianças e adolescentes.

Como em edições anteriores, a ordem da classificação final – primeiro, segundo e terceiro lugares em cada categoria – só será revelada durante a solenidade virtual de premiação, que será realizada no dia 5 de dezembro, às 13h30, com transmissão pelo Youtube.

As alunas Maysa de Oliveira Silva e Sophia de Mendonça, da Escola Municipal Guilherme de Miranda Saraiva, em Itaboraí, são finalistas da categoria Música, com a composição “Direito de Criança”. As estudantes concorreram pelo Grupo 1, que abordou o tema “Combate ao trabalho infantil”, entre alunos dos 4º e 5º anos do Ensino Fundamental.

Já a aluna Nathany Martins Gomes, da Escola Municipal C.M. Demerval Barbosa, em Nova Friburgo, é finalista da categoria Conto, com o trabalho “A menina sofrida”. Nathany concorreu pelo Grupo 2, composto por alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, que trataram do tema “Incentivo à aprendizagem profissional”.

Para conquistar acesso à etapa nacional, as estudantes venceram a fase estadual da competição, cujo resultado foi divulgado em agosto.

O concurso premia os melhores trabalhos literários, artísticos e culturais de estudantes das instituições públicas de ensino que integram o projeto em todo o Brasil. O prêmio é dividido em dois grupos: alunas e alunos de 4º e 5º ano do ensino fundamental, com produções sobre trabalho infantil. Já para o segundo grupo, de estudantes de 6º e 7º ano do ensino fundamental, deve ser abordada a aprendizagem profissional/profissionalização de adolescentes.

Segundo a coordenadora Nacional de Combate ao Trabalho Infantil e de Promoção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes (Coordinfância) do MPT, Luísa Carvalho Rodrigues, houve expansão significativa do projeto, com participação recorde de mais de 800 municípios em todo o Brasil e de todas as Procuradorias Regionais do Trabalho (PRTs). “Também de forma pioneira, houve a obrigatoriedade de que crianças ou adolescentes integrassem as comissões julgadoras regionais e contamos com a participação de quatro jurados(as) adolescentes na etapa nacional, um(a) em cada categoria de trabalho a ser avaliado. Todo esse engajamento culminou em trabalhos emocionantes e que tornaram a atribuição de notas muito difícil”, afirmou a coordenadora nacional da Coordinfância.

Para Luísa Carvalho Rodrigues, o MPT na Escola é uma importante iniciativa para enfrentamento do trabalho infantil e promoção de direitos de crianças e adolescentes com a valorização do protagonismo infantojuvenil. “Com o MPT na Escola, são estabelecidas parcerias com a rede de proteção, especialmente as escolas, para promoção de ações de conscientização e sensibilização sobre o tema”, disse.

Acesse aqui o edital de divulgação do resultado.

Com informações da PGT.

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