MPT-RJ: Exposição 'Não Cale' chega ao município de Campos dos Goytacazes

Com o objetivo de abordar a exploração e trabalho infantil, a mostra chega pela primeira vez ao estado do Rio de Janeiro
 
O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro, por meio da Procuradoria do Trabalho no Município de Campos dos Goytacazes (PTM de Campos), realiza a exposição 'Não Cale'. O evento está ocorrendo no espaço Boulevard Shopping Campos, localizado no município de Campos dos Goytacazes.
 
 
A mostra, que teve início no dia 16 de setembro e será desmontada hoje (17), tem o objetivo de discutir os problemas ocasionados pelo trabalho infantil e a importância de se combater esse tipo de exploração. Anteriormente realizada nos estados da Paraíba, Espírito Santo e Pernambuco (onde começou), a exposição chega em Campos dos Goytacazes por meio da atuação, em um primeiro momento, do Doutor Vitor Borges da Silva e, em seguida, do Procurador Eduardo Rodrigues do Nascimento, que deu andamento ao procedimento.

A Gerente de Marketing do Shopping Campos, Kamilla Carvalho falou um pouco sobre a importância da pauta, utilizando a cultura como meio para conscientização e reversão desse quadro negativo. "É um enorme prazer para nós, servir a população com a reflexão e alerta sobre o trabalho infantil. O assunto é de extrema importância para que avancemos como sociedade e sejamos ainda mais conscientes do nosso papel", declarou Kamilla.

A exposição conta com painéis interativos, que permitem experienciar e conhecer as dificuldades vividas pelas crianças nessa situação. Além disso, a PTM de Campos e parceiros também distribuirão material educativo sobre a causa.

Entenda

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) registram que, em 2019, havia cerca de 1,768 milhão de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil, o que representa 4,6% da população (38,3 milhões) nesta faixa etária.

A maior concentração de trabalho infantil está na faixa etária entre 14 e 17 anos, representando 78,7% do total. Enquanto isso, a faixa de 5 a 13 anos representa 21,3% das crianças exploradas pelo trabalho infantil.

 
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