MPT-RJ participa da celebração de 20 anos do Movimento Humanos por Direitos

Homenagem foi realizada na Alerj a pedido do mandato da deputada Marina do MST

A procuradora do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ), Guadalupe Couto, participou ontem, 5 de dezembro, da celebração de 20 anos do Movimento Humanos por Direitos (MHuD). A homenagem foi realizada durante uma sessão solene na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), a pedido do mandato da deputada Marina do MST.

O Movimento reúne diversos artistas e desenvolve atividades em prol da paz e dos direitos humanos no Brasil com atuação em pautas chaves para a sociedade brasileira como a erradicação do trabalho escravo e da exploração sexual infantil, a defesa da demarcação das terras dos povos originários e de ações socioambientais.

Juntamente com a procuradora Guadalupe, participaram da mesa de debate a deputada Marina do MST; a atriz e integrante do MHuD, Dira Paes; o assessor especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Nilmário Miranda; a Rede Social de Justiça; e o padre Ricardo Rezende, professor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC).

A procuradora Guadalupe Couto, que também é coordenadora regional da Coordenadoria de Erradicação do Trabalho Escravo e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONAETE), expressou a honra de participar das atividades do Movimento: “Sou muito grata pelo trabalho de conscientização da sociedade acerca da existência de trabalho análogo ao de escravo, de exploração infantil e da precarização de direitos por meio das fraudes trabalhistas. São duas décadas de grandes serviços prestados por meio da arte em prol da dignidade dos trabalhadores. Vida longa ao Movimento!”.

Dando continuidade às comemorações, na parte da tarde houve a exibição do filme “Pureza”, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). O longa é inspirado em episódios reais e conta a história de Pureza Lopes Loyola, uma mãe em busca de seu filho submetido a trabalho escravo que acabou inspirando a criação dos Grupos Especiais de Fiscalização Móvel nos anos 90 no país.

Ainda no CCBB, à noite foi realizado um show com Marquinhos de Oswaldo Cruz, Aroeira, Palco da Vida e Leonardo Vianna.

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